quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Encerramento Festa/Marcha de19.11.2011- Amarante


AMARANTE

Cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 11 261 habitantes. Sede de um município com 301,4 km² de área e 61 582 habitantes (2008), subdividido em 40 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Celorico de Basto, a nordeste por Mondim de Basto, a leste por Vila Real e por Santa Marta de Penaguião, a sul por Baião, Marco de Canaveses e Penafiel, a oeste por Lousada e a noroeste por Felgueiras.


No contexto de políticas sub-regionais de desenvolvimento e de mobilidade, é membro da Comunidade Urbana (ComUrb) do Baixo Tâmega, constituída por 7 municípios, que no seu total contabilizam 198 058 habitantes (2001) sendo Amarante também a sua capital.
O comércio e o serviços centram-se principalmente na cidade de Amarante e em Vila Meã, que constituem os dois principais núcleos urbanos do concelho.
Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça exactamente o nome dos seus fundadores.
Contudo, só começou a adquirir importância e visibilidade após a chegada de São Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde, Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. A este santo se atribui a construção da velha ponte sobre o Rio Tâmega.
Amarante torna-se alvo de peregrinações e a povoação foi crescendo. Já no Século XVI, D. João III ordena a construção do Mosteiro de São Gonçalo sobre a capela junto à ponte sobre o Rio Tâmega, onde segundo a tradição São Gonçalo terá vivido e foi sepultado.
Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de São Gonçalo devido às cheias do Rio Tâmega. Nos anos seguintes foi reconstruída com o aspecto que ainda hoje apresenta.
No início do Século XIX, Napoleão Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram também estas invasões francesas, sendo palco do heróico episódio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e a própria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada que reflecte no seu brasão municipal. Após este episódio criam-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.

As reformas liberais do século XIX reorganizaram administrativamente o território e em 1855 extinguiram-se os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
O apogeu cultural dá-se nos inícios do Século XX, graças a amarantinos como Teixeira de Pascoaes nas letras e Amadeo de Souza-Cardoso na pintura.
Amarante adquiriu estatuto de cidade a 8 de Julho de 1985, sendo esta também a data do seu feriado municipal.

O concelho de Amarante é fortemente marcado pelo seu relevo. Além disso, é também maior concelho do Distrito do Porto, tendo cerca de 29000 hectares de superfície (299,25 km²). Atravessado pelo rio Tâmega, cerca de 80% da superfície do concelho encontra-se abaixo dos 600 metros de altitude. No entanto, tal situação não impede de nele estar inserida uma das mais altas serras do país, o Marão, que tem cumes que atingem os 1450 metros, e a serra da Aboboreira. Outros rios que passam ao longo do concelho são o Ovelha, o Olo e o Odres.
O solo é maioritariamente formado por granito, com predomínio da biotite. Há também algumas zonas de xisto dispersas pelo concelho.
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A população tem realizado um significativo crescimento nos dois últimos séculos, passando de 1 416 habitantes em 1801 para 61 582 em 2008. No entanto, nas últimas décadas, a taxa de crescimento tem diminuido. Entre 1960 e 2004, verificou-se um aumento de somente 27,6%. Tal justifica-se principalmente pelo elevado surto de emigração verificado nas décadas de 60 e 70, das freguesias periféricas dos centros urbanos de Amarante e Vila Meã, para países europeus como a Alemanha, França ou Suíça.

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Como monumentos e locais a visitar, destacamos:

Ponte de S. Gonçalo;Igreja e Convento de São Gonçalo; Igreja de São Domingos e Museu de Arte Sacra; Igreja de São Pedro; Casa da Calçada; Solar dos Magalhães; Parque Florestal de Amarante; Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso; Casa de Pascoaes; Mosteiro de Travanca; Mosteiro de Freixo de Baixo; Serra do Marão

Na gastronomia, realçamos:
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- Doçaria conventual de Amarante (Papos de anjo, Lérias, Bolos de S. Gonçalo, Foguetes e Brisas do  Tâmega.
- Cabrito assado no forno, vitela maronesa
- Vinho verde

Amarante foi também berço de inúmeras figuras ilustres:

- Teixeira de Pascoaes (escritor e poeta)
- Amadeo de Souza-Cardoso (pintor)
- Agustina Bessa-Luís (escritora)
- António Carneiro (pintor)
- Paulino António Cabral (" o Abade de Jazente") (poeta)
- Augusto Casimiro (poeta, escritor)
- Ilídio Sardoeira (pedagodo,escritor,poeta,filósofo, conferencista)
- Alexandre Pinheiro Torres (pedagogo, escritor, poeta)
- Manuel Amaral (escritor e poeta)
- Fernando Soares (pedagogo, escritor, poeta)
- Fernando dos Reis (poeta)
- João Vasconcelos (pintor)
- João Duarte (pedagogo, pintor) *
- António Lago Cerqueira (político, ministro da I República)
- Albano Sardoeira (historiador, investigador, 1ºConservador Biblioteca-Museu Municipal)
- António da Costa Neves (poeta: escritor) *
- Alberto Marinho (inventor, industrial)
- José Gonçalves d' Abreu (comendador; industrial)
- Maria d' Abreu (pintora)
- António Cândido (orador e político)
- António Pinto (maratonista olímpico) *
- Francisco Assis (Deputado) *
- Marinho Pinto (advogado) *
- Nuno Gomes (futebolista) *
- Ricardo Carvalho (futebolista) *
- Acácio Lino (pintor)
- Eduardo Teixeira Pinto (fotógrafo)

* ainda vivos.

Fonte: Lexicoteca; João Sardoeira


* brevemente disponibilizarei mais informação *

Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz.
Adefacec2011

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